A resposta parece simples, mas não é. O caso da menina Laura Burnett Marão, de apenas oito anos, que faleceu na manhã desta quinta-feira (30), após ter sido vítima de um acidente de trânsito fatal no último domingo, causou revolta em familiares, amigos e à população em geral.
Laura, o irmão gêmeo e o pai ficaram feridos durante um choque. O veículo em que eles estavam havia parado em um semáforo quando foi atingido por ou motorista alcoolizado que perdeu o controle da direção e ainda colidiu com uma motocicleta.
O condutor Carlos Diego Araújo Almeida se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas não negou ter bebido ao ser conduzido ao Plantão do Cohatrac no dia do acidente. Mesmo autuado em flagrante ele foi liberado após pagar fiança.
A partir daí a condenação prévia de um ‘assassino’ foi sentenciada. E dois calvários começaram a ser cavados.
De um lado a família da pequena Laura que chora a perda inesperada e drástica de uma criança que esbanjava alegria e planejava o futuro.
Do outro, aquele com quem menos nos importamos: o jovem embriagado que de forma irresponsável e fora da lei acabou ceifando uma vida. Carlos Diego, de 22 anos, também tem uma família que chora e lamenta o ato insano cometido por ele.
O Blog não está tomando a posição de defesa de um condutor que deve ser punido pelo crime que cometeu, afinal uma criança indefesa foi morta e outros também poderiam ter sido.
Ocorre que, o algoz da menina Laura, evidentemente não saiu de casa com a intenção de matá-la, mas terá que responder pela barbárie que poderia ter lhe custado a própria vida.
Carlos Diego pode ser indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar) ou por homicídio doloso (quando se assume o risco de matar). E mesmo não acreditando na Justiça do nosso país é à ela que devemos entregar o caso acreditando sim que o responsável pela morte vai pagar.
O acidente foi irreparável para a família de Laura Burnett. Mas que fique um alerta àqueles que contam com a sorte ao dirigirem embriagados e que ‘felizmente’ ainda não se tornaram ‘assassinos’ assim como Carlos Diego.
Aos muitos que infringem as leis do trânsito tudo pode acontecer, essencialmente ‘fatalidades’. Portanto, é muito simples julgar e achar que não há defesa quando não se é o acusado.
O Blog se solidariza com a família da pequena Laura e também com família do culpado pela morte precoce e espera que a justiça seja feita.
SIMPLES ASSIM