Só faltava essa: ambulância do município de Guimarães é flagrada fazendo frete

Prefeita de Guimarães Nilce Farias (PMDB) deve explicações a população
Prefeita de Guimarães Nilce Farias (PMDB) deve explicações a população

A cidade dos escândalos, protagoniza mais uma cena de descaso sob às vistas da prefeita Nilce Farias (PMDB).

Enquanto pessoas doentes precisam ser transportadas para uma unidade de saúde pública em Guimarães, a ambulância de lá está em São Luís sendo utilizada como veículo de frete transportando material de construção.

O flagrante foi feito enquanto a ambulância da Prefeitura Municipal de Guimarães estava no estacionada na Loja Potiguar sendo carregada de piso e outros materiais.

Veja abaixo a foto do flagrante que desrespeita a população:

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Já não basta o dinheiro dos repasses ao Fundo Municipal de Saúde estar sendo desviado, agora a população, além de não ter um hospital descente para atender a demanda agora está desguarnecida de transporte de urgência.

Que vergonha prefeita Nilce Farias!

TRE decide: Diringa retorna ao cargo de Prefeito Municipal de Tutóia

diringaO Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão publicou neste sábado (18), a resolução de  Nº 8.423/2013 que determina o retorno imediato do prefeito de Tutoia, Raimundo Nonato Abraão Baquil,  o ‘Diringa’ ao cargo.

Mesmo sendo ponto facultativo na próxima segunda-feira (20), véspera de feriado, é nesta data que o prefeito deverá voltar ao comando do Legislativo Municipal conforme sentença.

Advogado Carlos Sérgio Carvalho
Advogado Carlos Sérgio Carvalho

Na última quinta-feira (16), Raimundo Nonato Baquil e o vice-prefeito, João Batista Araújo da Silva, haviam sido afastados pelo juiz Rodrigo Otávio Santos por alegação de captação ilícita de sufrágio e de abuso de poder econômico.

Mas, à decisão de primeiro grau coube recurso e Diringa voltou ao cargo por deferimento da Corte Eleitoral que acatou o pedido de liminar suspendendo o afastamento. Tudo isso graças a competente defesa do advogado Carlos Sérgio Carvalho.

TRE

O Blog recebeu a informação de que a notícia foi comemorada na cidade de Tutóia, com festa, por amigos, familiares e partidários do perfeito Diringa, que reassume o cargo na segunda.

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Vídeo que circula na internet seria a causa da morte da funkeira Amanda Bueno

amanda_e_miltinho_620Está circulando na internet um suposto vídeo que mostra imagens de um homem despido, sob efeito de alguma droga, e que teria sido vítima de uma armação.

O homem filmado seria Milton Severiano Vieira, o Miltinho da Van, acusado de assassinar cruelmente a ex-integrante do grupo de funk Jaula das Gostozudas, Amanda Bueno, sua noiva.

As imagens teriam sido produzidas por um homem desconhecido que, conforme boatos, seria amante da funkeira.

Apesar da semelhança entre o homem que aparece nu no vídeo e Miltinho. o Blog não confirma a veracidade das imagens.

E você leitor o que acha? Assista abaixo e tire suas conclusões.

Blog se consolida como um dos mais acessados do Maranhão

11171574_1636775616542179_1194891407_oCriado há pouco mais de um ano, o Blog do Minard  se consolida de vez no mundo da blogosfera como um dos mais acessados do Estado.

Nos últimos meses nossas postagens vem despertando um interesse bastante cativo do público leitor e apreciador de uma boa noticia.  São vários comentários, sugestões e até esculhambações em cima do titular do Blog, que entre uma noticia e outra acaba desagradando uns e efetivando outros.

O foco na política local tem chamado a atenção de vários políticos do Maranhão. Nossa atenção também ao mundo jurídico vem nos inserindo como leitura obrigatória e diária da grande maioria dos magistrados do Estado.

No gráfico do medidor Google Analytics, o mais respeitado do mundo, mostra nossa média diária de visualizações girando em torno de 20 mil visualizações.

São esses os dados utilizados pelas grandes empresas de publicidade para decidirem em qual blog poderão investir com garantia de retorno certo.

O titular do Blog em nome de toda equipe  agradece aos milhares de leitores que todos os dias nos prestigiam com suas companhias, neste que já entrou na lista do mais alto clero do mundo da Blogosfera.

SIMPLES ASSIM

Vídeo: Após barbárie, assassino de funkeira é preso e diz estar arrependido

Preso, Milton Severiano Vieira declarou que teve um surto. Ele foi transferido para Bangu
Preso, Milton Severiano Vieira declarou que teve um surto. Ele foi transferido para Bangu

Acusado de assassinar cruelmente a ex-integrante do grupo de funk Jaula das Gostozudas, Amanda Bueno, o noivo, Milton Severiano Vieira foi preso no Rio de Janeiro depois de sofrer uma colisão.

As imagens fortes da barbárie cometida por Milton foram registradas pela câmera de segurança da casa onde morava com Amanda, em Nova Iguaçu. No vídeo, o assassino bate diversas vezes com a cabeça da vítima no chão do jardim da casa e em seguida dispara contra ela pelo menos três vezes. (Reveja a cena do crime)

Depois de detido, na Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, Milton declarou que “teve um surto” e disse estar arrependido.

O advogado de defesa de Miltinho da Van, como é conhecido, disse que seu cliente nunca teve um comportamento agressivo e que tinha arma em casa por que colecionava.

Veja o que disse o acusado de matar a dançarina à Record do Rio de Janeiro.

Mensagem do Des. Guerreiro Júnior pelos 95 anos de emancipação de Bacabal

desNão poderia homenagear a minha querida e amada Bacabal, ao tempo em que completa 95 anos de sua emancipação política, sem que antes homenageei os nossos patrícios portugueses, um deles o nosso herói fundador. Daí justificar a minha primeira monção a Portugal, aliás, berço dos meus ancestrais, em particular, do meu avô paterno.

Portugal, pequenino país da Península Ibérica, situado na parte ocidental, ilhado entre o mar e os reinos de Castela e Leon, foi uma das nações que abriu caminho à descoberta e a exploração da América. Privilegiado por uma rica rede hidrográfica caudal, nascida em Espanha, como os rios Minho, Douro, Guadiana e Tejo, de águas límpidas e cristalinas, com importantes ancoradouros, mormente as fozes dos rios Douro e Tejo, que garantem à nação portuguesa importante plataforma natural para a sua existência vocacionada ao comércio atlântico e ultramarino.

Uma das mais antigas nações da Europa, existindo como país aproximadamente há oito séculos, Portugal, sujeitou-se às mais alucinadas e regulares invasões, que moldaram o espírito da cultura portuguesa, enriquecida com as viagens dos grandes descobridores, que contribuíram para que o país ficasse mais aberto às influências orientais e à revelação da riqueza brasileira, em joias e ouro, influenciando a utilização da chama barroca na decoração dos palácios, das igrejas, das catedrais, dos castelos dos nobres, enfim, de tudo quanto realizado, à época, pela coroa.

Registram alguns dos historiadores, que Portugal começa pelos fins do Século XI, altura em que a Galiza – reino, que tal como os de Oviedo, Navarra e Castela, se formou com a reação cristã dos visigodos contra os muçulmanos – se encontra dividida em diversos condados, entre os quais o Condado Portucalense, cujo nome lhe vinha da sua principal povoação (Portucale) e que ficava próximo da foz do rio Douro, mais ou menos onde é hoje a cidade do Porto; que o Conde D. Henrique de Borgonha, no ano de 1095, após vencer o combate com os muçulmanos que ocupavam grande parte da península ibérica, tornara-se o comandante de Condado Portucalense, ao receber de D. Afonso de Leão e Castela tal título de nobreza pela recompensa e bravura dos seus feitos de armas.

Não obstante a bela e empolgante história de Portugal, detentora de um vasto império de rotas que faziam de Lisboa o mais importante comércio europeu, de maior expansão ultramarina, de economia com vocação agrícola e pecuária de exportação, fundamentalmente cerealífero, destacando-se pelo cultivo de trigo e milho, além de importantes produções de azeite, legumes e hortaliças, cortiça, vinhos e calçados, não esquecendo da vasta costa marítima e da abundância de peixes nas águas que rodeiam o país, que favorecem o desenvolvimento da indústria piscatória de sardinhas, anchovas, e o próprio bacalhau do Atlântico Norte, que seria o bastante para dimensionar o valor português, embora a nossa dimensão histórica, no momento, se concentre a meados do século XVIII.

Com a ascensão ao trono português do Rei D. José I, foi escolhido como Primeiro Ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. Devido à personalidade reformadora do novo monarca, instalou-se, no reino, o “despotismo esclarecido”, onde os Príncipes passaram a ter poderes absolutos para atenderem as necessidades dos seus súditos, tendo o novo Rei dizimado o prestígio até então vigente do clero e da nobreza, pondo termo ao Tribunal da Inquisição, que deliberava, sem direito de defesa, fossem queimados vivos todos quantos condenados.

A dimensão reformadora implantada pelo monarca visava estabelecer maior controle sobre as terras conquistadas. Assim, aos olhos do Marquês de Pombal, criou-se a Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, onde o alto burgo e a desprestigiada nobreza resolveram associar-se. No Maranhão, descia pelas veias correntes dos rios Itapecuru e Mearim as lavouras do arroz da Carolina, do algodão e da cana-de-açúcar, que eram desmanchadas nas moendas dos grandes senhores de engenhos ao manejo da força do trabalho escravo, cujos negros africanos, traficados de Angola, aportavam no Rio de Janeiro, onde eram leiloados aos seus senhores. A macro visão do Marquês de Pombal levou o rei de Portugal a criar a Junta de Justiça, oportunidade em que o desenvolvimento econômico e cultural abriu um vasto leque de realizações especialmente para o Maranhão.

Nessa época, em Portugal, no distrito de Braga, viviam dois irmãos: Antonio Vieira da Silva e Francisco Antonio Vieira da Silva. Impressionados com as notícias divulgadas na Corte sobre as riquezas do Brasil, a maior das Colônias já conquistadas, resolveram investir na Companhia idealizada pelo Marquês de Pombal. Francisco Antonio Vieira da Silva torna-se sócio fundador da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, enquanto seu irmão Antonio Vieira da Silva, casado com sua prima dona Josefa Maria, pais do Capitão José Vieira da Silva, a convite do Marquês de Pombal, veio para o Maranhão administrar, com todos os poderes, a Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, tornando-se o patriarca de uma plêiade de homens ilustres.

O rico burguês, Francisco Vieira da Silva, assíduo frequentador da corte de D. José I, nasceu na vila de Guimarães, freguesia de São Sebastião, arcebispado de Braga, no dia 28 de maio de 1720; casou-se com dona Anna Encarnação Monção Ribeiro no distrito de Portalegre, em 30 de junho de 1745, nascendo dessa união os filhos Águeda Maria Tereza, Anna e Domingos Antonio Vieira da Silva.

Águeda Maria Tereza Vieira da Silva, casou-se em Portugal com Lourenço Silva Abreu em 1763, de cuja união houveram duas filhas: Águeda Silva Abreu e Maria Ursula da Silva Abreu, esta, tempos depois, casou-se com seu tio Domingos Antonio Vieira da Silva, cujo neto, Capitão Lourenço Antonio Vieira da Silva, bisneto de Francisco Vieira da Silva, veio para o Maranhão a convite do Comendador Luis Antonio Vieira da Silva, à época, autoridade de grande influência na Corte e principalmente no governo da Província. Aqui, exatamente, inicia-se a história de Bacabal, quando traço a ascendência do fundador desta cidade.

O Comendador Luis Antonio Vieira da Silva, pelos seus feitos de bravura e pela intima amizade que tinha com o monarca e principalmente com o Marquês de Pombal foi presenteado com significativa quantidade de terras, cujos mapas demarcavam a propriedade de vale a vale, mas somente se utilizava daquelas que já haviam sido beneficiadas e em plena produção. Era exatamente a localidade onde hoje se encontra instalado o Município de São Luis Gonzaga.

Contou-me certa feita o historiador Fabrício Gonçalves de Moraes – pessoa bastante conhecida no vizinho município de São Luis Gonzaga pelos seus conhecimentos históricos – que a rica mancha de terras destinadas ao Capitão Lourenço Antonio Vieira da Silva, eram bem mais férteis do que aquelas que ficavam à margem direita do rio Mearim, revelando-me, ao folhear seus escritos históricos, a dificuldade que teve o Capitão Lourenço Antonio Vieira da Silva de se relacionar, logo quando aqui se instalou, com os nativos que habitavam a região.

O certo é que o nosso bravo herói, logo que chegou ao Brasil tinha a incumbência de desenvolver e colonizar as terras da margem esquerda do rio Mearim, aliás, motivo de deixar a sua pátria e vir para o Maranhão. Acompanhado por um tenente coronel da brigada e de outros tantos serviçais do Comendador Luís Antonio, o Capitão Lourenço Antonio Vieira da Silva subiu o velho Isó navegando, por dias, em dois batelões, um dos quais carregado de suprimentos. Aportou, então, numa baixa de terra firme, rudimentar, onde um estreito caminho se prolongava em aclive ao topo de uma pequena área plana, onde não morava ninguém e onde o mato entrelaçado encobria a visão de sua amplitude. Decidiu se instalar nesse local, pois sabia que alguém, a qualquer tempo, retornaria àquele lugar. Algumas semanas depois, confrontou-se com os índios, resultando dessa disputa a morte do tenente coronel, pessoa da mais alta estima e confiança do Comendador Luis Antonio Vieira da Silva.

Aborrecido com a morte desse seu antigo e leal escudeiro, o Comendador resolveu desistir daquelas terras, tendo-as doado para Antonio Lourenço Vieira da Silva, pedindo-lhe, contudo, que fundasse uma colônia indígena para o que dispunha de homens preparados e recursos financeiros da coroa para catequizar os nativos. O Capitão aceitou a proposta do Comendador, tendo este se empenhado para que o Presidente da Província, Dr. Eduardo Olímpio Machado, baixasse a Portaria de 11 de abril de 1854, autorizando o Capitão Antonio Lourenço Vieira da Silva a fundar a Colônia Indígena Leopoldina, trazendo consigo diversas pessoas, dentre tantas, vários missionários religiosos.

Não foi difícil, com o auxílio dessas pessoas, rapidamente conquistar a confiança das três tribos indígenas que habitavam essa parte do rio. Estabelecida a relação de confiança entre o Capitão e os índios Timbiras, Crenzés e os Pobzés, a Colônia Leopoldina passou a produzir arroz, feijão, milho, mandioca e algodão, inicialmente para atender a sua própria necessidade, posteriormente pelo significativo aumento da produção fez-se necessário a venda para o mercado distribuidor, localizado na sede da Província. Subindo ainda mais o Mearim, observou o Capitão Antonio Lourenço Vieira da Silva que toda aquela região, tanto de um lado quanto de outro do rio, era ornamentada por frondosas palmeiras, de caule anelado, de folhas verdes e paralelas, de flores branco amarelado e com frutos carnosos de tom rosa escuro, bastante oleoso a que os índios chamavam de wa’kawa – bacaba, bacabinha, bacau, coqueiro-bacaba e macaba –, devido as mais diversas variedades, de onde os índios Timbiras, Crenzés e Pobzés, extraiam o vinho (que na verdade era suco), faziam doce e azeite e se alimentavam do palmito. Do tronco e folhas construíam suas casas, cortavam a lenha e dos talos faziam lanças e bengalas.

O nome científico da bacaba, que registra três espécies tem-se como: 1ª Oenocarpus Circumtextus; 2ª Oenocarpus Multicaulis e 3ª Oenocarpus Tarampabo.

Nessa época, o algodão branqueou o pequenino vale do Isó, como era conhecido pelos índios o pardacento rio Mearim. A Colônia Indígena Leopoldina se tornou a mais próspera de todas as colônias da Província, devido à intensa produção do arroz, feijão, milho, mandioca e outras lavouras de vazante, atraindo, com a alta fertilidade das terras, a convergência imigratória de lavradores, fazendo com que se expandissem as áreas de produção. Todavia, em fevereiro de 1878, portanto, logo no início do ano, a Colônia Indígena Leopoldina foi significativamente afetada por uma epidemia de malária, que dizimou muitos dos índios que a ela integravam e os que sobreviveram não mais tiveram o interesse de permanecer nas terras, refugiando-se, ao que se sabe, em diversas outras regiões deste Estado, motivo pelo qual o Capitão Lourenço Antonio Vieira da Silva foi obrigado a acabar com a Colônia Leopoldina, passando a chamar o local de Fazenda Bacabal.

Contudo, restaram centenas de trabalhadores rurais, muitos dos quais apesar de atingidos pela peste, permaneceram morando nos arredores da casa sede da fazenda. O Capitão Lourenço Antonio Vieira da Silva continuou a desenvolver o trabalho lavoureiro, ao que estabelecia parceria agora com os lavradores, que continuavam a imigrar para aquele local. Passou, também, a adquirir os produtos agrícolas do alto Mearim transportados nos velhos batelões. Fez com que o porto da fazenda fosse parada obrigatória de todos os lavradores que laboravam rio acima. Adquiriu suas próprias embarcações e após beneficiar os produtos agrícolas, principalmente o babaçu, vendia-os no mercado da Capital da Província.

O progresso da Fazenda Bacabal foi de tal sorte que despertou interesse do Governo, a ponto de instalar, em abril de 1885, na sede da Fazenda, um posto de postagem do correio que era utilizado como elo de comunicação, através da fluvial navegação de cabotagem. Assim, o Capitão Lourenço Antonio Vieira da Silva, extremamente rico, cansado de viver isolado e principalmente por nutrir uma saudade incontrolável de Guimarães e de sua gente, em fevereiro de 1888, vendeu a fazenda para o Sr. Raimundo Alves de Abreu, retornando para Portugal.

Com a aquisição da propriedade por Raimundo Alves de Abreu, a Fazenda Bacabal passou a ser chamada de “Sítio dos Abreus”, que, do mesmo modo e na mesma intensidade continuou a prosperar, sendo cada vez maior o fluxo de lavradores imigrantes que advinham de outras cidades do Nordeste. O Sítio dos Abreus inaugurou o ciclo da pecuária na região, em agosto do ano de 1905, quando, então, os lavradores foram obrigados a plantar capim nas quadras de terras que utilizavam na lavoura, o que permitiu um maior crescimento para o povoado.

Em 17 de abril de 1920, através da Lei n° 932, outorgada pelo então Governador do Estado, Dr. Urbano Santos da Costa Araújo, o povoado “Sítio dos Abreus” foi elevado à categoria de Vila, passando a ser chamado de “Bacabal dos Abreus”, sendo que a 7 de setembro do mesmo ano (1920), instalou-se, oficialmente, o Município de Bacabal, com seu território desmembrado do Município de São Luís Gonzaga do Maranhão, à época, com 9.500 habitantes em todo seu território.

Finalmente, através do Decreto-lei n° 159, de 06 de dezembro de 1938, do Governador Paulo Ramos, Bacabal passou à categoria de cidade, tendo sido administrada até agora pelos seguintes prefeitos: Jorge José de Mendonça, Manuel Guimarães, Jorge José de Mendonça, Raimundo Teles de Menezes, Odorico Miranda Leal, Pedro José de Sousa, Joaquim Ribeiro, Manoel Campos Sousa, Ranulfo Fernandes, José Maria Sousa, Ranulfo Fernandes, Vicente Medeiros, Raimundo Marques, Belarmino Freire, Lauro Oliveira, Raimundo Assenço Costa Ferreira, Raimundo Santos, Francisco das Chagas Araújo, Euzébio Martins Trinta, Lino Feitosa, Joaquim Paulo Gonçalves, Aristarço Martins, Alceu Pereira Martins, Euzébio Martins Trinta, Francisco Borges de Matos, Mariano José Couto, Frederico Leda, José Everton de Abreu, Raimundo Trindade Vale, Frederico Leda, João Gomes Vidal, Antonio Pereira da Silva Neto, Benedito de Carvalho Lago, Carlos Alberto Dias Sardinha, Manoel Quadros de Oliveira, Francisco Coelho Dias, Juarez Alves de Almeida, José de Sousa e Silva Filho, Raimunda Ramos Loiola, João Alberto de Sousa, Jurandir Ferro do Lago, Jocimar Alves de Sousa, José Vieira Lins, José Vieira Lins, Raimundo Nonato Lisboa, Raimundo Nonato Lisboa e José Alberto Veloso.

Não posso deixar de registrar o fato da minha querida amiga, Raimunda Ramos Loiola, de saudosa memória, ter sido, até então, a única mulher Prefeita do Município de Bacabal, oportunidade em que homenageio carinhosamente todas as mulheres bacabalenses. Também ressalto a figura ilustre e carismática de um jovem médico cardiologista, meu estimado e particular amigo Dr. Hildalgo Leda, que Deus o levou para servir na eternidade, como tantos outros notáveis que também paginaram de alguma forma a nossa história contemporânea: Dr. Coelho Dias, Pedro Brito, Dr. Juarez Almeida, Dr. Luis Fernando, Otávio Pinho, Dr. Chico Dias, Dr. Antonio Augusto, Nely Berrêdo, Evelucia, Maria Rocha, Raimundo Reis, Cotinha, Cacilda, Conceição, Walter Marques, Dr. Antonio, Dr. Deusimar, Dr. Ribamar, Dr. Bete Lago, Raimundo Sérgio, Eduardo Leão, Bavepel, Rosalino, Weligton Nogueira, Pedro Santos, Atanásio, Arquimedes, João Enfermeiro, Maneco, Dicoendo e outras extraordinárias personagens.

Quanto a mim, não foi difícil o meu relacionamento com o povo, a quem sempre dediquei atenção e respeito: ricos e pobres, brancos e negros, enfim, a mistura das raças que caracteriza a miscigenação vertical do bacabalense. Aqui, tal é a minha raiz que divido o exercício pleno da judicatura com a poesia e com a música. Tive a honra de conhecer o “Velho Tchaca” dedilhando nas madrugadas frias seu sonoro violão, nas serestas iluminadas e nas cantorias que todos fazíamos pelas ruas desta terra e que ainda hoje galhofamos com as lembranças de outrora. Era a liberdade de um homem envolvido com a arte, mas plenamente responsável com os deveres do cargo, sacerdócio que abracei espelhado na fantástica carreira do meu pai, homem até hoje respeitado pelo porte altivo e pela honestidade com que exerceu a magistratura.

Naquela época, década de oitenta, formava-se em Bacabal uma plêiade de artistas, cantores e compositores de escol, que ainda hoje vivem na noite a levar alegria e descontração através da melodia suave que aprenderam nas serestas das noites enluaradas da Graça Rocha, onde eu e o nosso Chicão, de saudosa lembrança, principiávamos a festa: eu, cantando “José”, Chicão entoando “Yesterday”. Daí em diante seguiam outros eméritos personagens da história contemporânea de Bacabal, citando como referência, “Zequinha Leite”, de saudosa memória, Almiro Paiva, Antonio da Brahma, Cleuton, Lisboa, Elígio Almeida, Jeferson Santos, Antonio Carlos Lago, Jean, Agnelo, Junior do SAAE, Fátima, Zilda, Zeile, Soninha, Ernildes, Ana Maria, E assim passávamos a madrugada, comendo paçoca, carne seca e tantas outras iguarias feitas por Graça Rocha, mulher das mais extraordinárias que conheci e que ainda hoje tenho a honrar da sua belíssima companhia. E por falar em musica é importante viajar nesse mundo de sonho e poesia, buscando os acordes do Sr. Almir Garcês, nosso Açaí, criador da primeira escola de música bacabalense e da renomada “Santa Cecília”, harmoniosa nas notas de Dionésio, José Carlos, Aldemir, Manoel Marinho, Antonio Monteiro e Outros, entoados pela voz de Roseli, Antonio Monteiro, Luis Francisco Ferreira, Simão Lopes, Antonio Lado, Agnaldo Frazão, Claudionor Carvalho, Jacinto, Tchaca e Raimundo, isso sem contar com a percussão e repercussão do nosso “Boi da Lua”, de “Papete”, orgulho bacabalense.

Oportuno o destaque aos valores da música popular bacabalense: “Zé Lopes, Perboire Ribeiro, Marcos Boa Fé, Marcos Maranhão, Assis Viola, Raimundinho, Zeneide Miranda, Emanuel de Jesus, Francivaldo, Josa, Davi Farai, Josué, Duvâneo, Welligton, Carol, Dayse, Natália Nunes, Júnior Manga Rosa, Thiago Santos, Jessica, Luana Magalhães, Chico da Buzina, além das magníficas bandas instrumentais Los Magos, Popnejo, Swing Mania, Beijo Quente, Letícia e Ruan, Badalados, Banda da Fofa e muitas outras. Na música religiosa: Adonai, Ludmila Amaral, Lilian Brasil, Kezia Raposo, Andressa Sipauba, Edivânia e Miqueias. Finalmente, os grupos de pagode: Compromisso, Marossamba, Anekssamba, Sambinha e Companhia e Guerreiros do Samba, homenagem que me prestou um valoroso grupo de jovens artistas comandados pelo meu queridíssimo amigo Masa.

Esta é a histórica cidade de Bacabal, que somente se ressente da falta do Beção Maravilha – o nosso BEC – a preencher o vazio esportivo ao toque cadenciado da bola no gramado do Estádio Municipal José Nery Corrêa – O Correão. Rendo finalmente minhas homenagens à memória dos magníficos e dedicados mestres Alice Mendes, José Bonifácio, Safira, Belinha, Gertrudes, Camélia, Elisa, Nadir, Juarez e tantos outros ilustrados e aguerridos professores.

Não poderia finalizar esta homenagem sem destacar a lembrança da Dra. Laura Vasconcelos, primeira médica do município, cuja memória eternizou-se no primeiro hospital público de Bacabal, assim como cultuar as intercessões milagrosas da lendária Edite.

Parabéns minha adorada e amada Bacabal pelos teus 95 anos de glória.

Des. Antônio Guerreiro Júnior

Vídeo: funkeira brutalmente assassinada pelo marido recebe homenagem de amigos

vixeAmanda Bueno, de 29 anos. a funkeira brutalmente assassinada pelo marido nesta quinta-feira (16),  recebeu homenagem de várias dançarinas e colegas de trabalho. Ela era do grupo Jaula das Gostozudas e também dançou na Gaiola das Popozudas, junto com a cantora Valesca.

O marido e autor do crime, Milton Severiano Vieira, de 32 anos, foi preso ao capotar com um Gol Cinza na Dutra, no Rio de janeiro.

A dançarina Aline Amorim, fez uma declaração emocionante em sua página pessoal do Facebook: “Muitos jornais nos procuraram para dar entrevista e queria deixar todos cientes que nesse caso nos reservamos. Não por não ter consideração e sim para evitar qualquer tipo de acusação do público de achar que estamos nos aproveitando, pois sabemos que as pessoas são sujas em julgar as outras por achar que estamos querendo nos promover. E à família, com certeza, vamos prestar nossa solidariedade”, disse. Em homenagem à memória de Amanda, ela disse: “só tenho que me lembrar do seu sorriso e da pessoa boa e inocente que você era! Que Deus conforte a sua família e abençoe muito, pois sabíamos o grande amor que tinha por ela! E a você, amiga, que fique em paz! Que a Justiça seja feita. Eu confio no Deus que creio”.

xIMAGEM_NOTICIA_5.jpg.pagespeed.ic.L45WYkf3qVAmanda também recebeu homenagem publicada na página oficial da Jaula das Gostozudas.

“Na memória de quem ama, não há lugar para o esquecimento, só para a saudade daqueles que durante a vida nos trouxeram tanta alegria. Descanse em paz, Amanda Bueno. Nós da família Jaula estamos enviando essa mensagem a todos os amigos, familiares, fãs, enfim a todos, para pedir que Deus conforte nossos corações! Você sempre estará em nossos corações. Descanse em Paz”.

Veja abaixo imagens de Amanda Bueno dançando funk:

Vídeo mostra momento em que dançarina de funk é assassinada a tiros pelo marido

Amanda Costa foi assassinada a tiros pelo companheiro
Amanda Bueno foi assassinada a tiros pelo companheiro

Imagens divulgadas nesta sexta-feira (17) pela página no Facebook do Radar Costa Verde mostram o suposto momento em que a dançarina Amanda Bueno era agredida antes de ser morta.

O marido da ex-integrante da Jaula das Gostozudas e Gaiola das Popozudas é o principal suspeito de cometer o crime.ja

O assassinato ocorreu na casa do casal, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (16). No vídeo, as imagens de câmeras de segurança mostram um homem e uma mulher saindo pela porta. Eles caem no chão do jardim da casa e ele começa a bater com a cabeça dela na pedra. Dá mais alguns socos da cara da mulher e depois se levanta.

Quando ele volta já está com uma arma e dispara contra a mulher. A gravação corresponde à dinâmica do crime descrita por policiais. Investigadores confirmaram que o vídeo está sendo analisado pela polícia como prova.

Caos em Buriticupu: profissional denuncia estado de abandono em Unidade de Saúde

O prefeito de Buriticupu, José Gomes, nada explica sobre a situação crítica da Unidade de Sáude
O prefeito de Buriticupu, José Gomes, nada explica sobre a situação crítica da Unidade de Sáude

Um profissional de Odontologia denunciou ao Blog a situação precária em que se encontra uma Unidade de Saúde no município de Buriticupu, cidade esta administrada pelo prefeito José Gomes Rodrigues.

O dentista Werick Morais conta que  já reclamou à prefeitura sobre o estado de abandono do local e os problemas que põem  em risco a saúde dos pacientes.

Mofo e instalação elétrica precárias são alguns dos problemas enfrentados por quem trabalha no local e também precisa ser atendido. Materiais em péssimas condições e espaços comprometidos com lixo deixam a aparência da unidade ainda pior.

Veja a situação calamitosa nas fotos abaixo:

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A situação tem sido denunciada em vários Blogs do interior do Estado. Uma nota do profissional já foi até publicada e a prefeitura nada diz e nada faz!

Veja as declarações do dentista:

“Nos últimos dias, muita gente tem me perguntado como eu tenho aguentado atender no consultório odontológico  da unidade da Caeminha, pois o fedor do mofo que proliferou nas paredes é insuportável, e impregnou em tudo nesse ambiente, inclusive nas máscaras que usamos, causando irritação na nossa garganta e nariz.

Sei que tenho o direito de me recusar a atender nessas condições, respaldado pelo código de ética que rege a minha profissão, a saber: Capítulo II, Art. 5º, Inciso IV que diz que o Cirurgião Dentista tem o direito de “recusar-se a exercer a profissão em âmbito público  ou privado onde as condições de trabalho, não sejam dignas, seguras e salubres”, como é o caso, conforme demonstram as fotos.

Contudo, todo profissional da saúde que atende no serviço público tem consciência da realidade das pessoas carentes que realmente precisam desse serviço, afinal só quem já sofreu com uma dor de dente, sabe que se trata de uma das piores dores que o ser humano pode sofrer.

Essas pessoas que procuram por uma ficha de atendimento, vão para frente dos postos de saúde de madrugada, isso por serem pessoas carentes e não terem outra opção. Com tudo, o benefício para essas pessoas ainda é maior que o infortúnio de ser atendido em um consultório nas condições demonstradas através das fotografias.

Entendo que o maior prejudicado acaba sendo o dentista que tem que atender a todos, respirando nesse ambiente insalubre, juntamente com a sua auxiliar. É preciso que fique claro que ao denunciarmos esta situação, não há nenhum interesse político, pois é sempre esse tipo de argumento primário e patético que os políticos ou seus defensores usam diante das críticas, até porque sou de São Luís, não tenho parentes em Buriticupu, e sou funcionário concursado.

Meu contato com o gestor anterior foi muito restrito, e com o atual o contato é zero, simplesmente porque em 02 anos de gestão o mesmo nunca fez nenhuma reunião com a classe dos cirurgiões dentistas, fato que por se só já demonstra a falta de preocupação com o setor.

Entretanto, é necessário que seja dito que houve um erro de gestão na escolha da casa onde funciona atualmente a unidade de saúde Caeminha, que a meu ver está muito mais para unidade de doença, do que de saúde, e isso qualquer pessoa pode constatar só em olhar para essa casa.

Mudar é necessário, mas mudar pra pior é incompetência, afinal a casa em que a unidade funcionava na gestão anterior era melhor, verdade seja dita. E embora estejam sendo construídas unidades novas, isso não apaga o fato de que a unidade vem funcionando a dois anos nessas condições, e tudo isso por um erro de gestão”, 

Werick Morais – Cirurgião Dentista 

Andrea Murad perde mais uma: TJ derruba liminar e autoriza contrato do Detran

Andrea Murad perdeu mais uma na Justiça
Andrea Murad perdeu mais uma na Justiça

Agora pela manhã o desembargador José Castro tornou sem efeito a decisão do juiz Clésio Cunha que determinou a suspensão do contrato entre o Detran e a empresa BR Construções. Nesse contrato está previsto a contratação de 480 servidores terceirizados para atuar no departamento de trânsito.

Essa liminar do desembargador configura mais uma derrota da deputada Andrea Murad (PMDB), que entrou com ação popular pedindo a suspensão do contrato do Detran.

Em sua decisão, o desembargador destaca a autorização junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) da contratação emergencial e transitória para a manutenção dos serviços do Detran-MA e dos Ciretrans junto à comunidade.

“Deve ser destacada a existência de acordo judicial em que o Ministério Público do Trabalho, através da Procuradoria Regional do Trabalho da 16ª Região, autorizou o agravante a realizar contratação emergencial de outra empresa, em caráter excepcional, para fornecimento de pessoal suficiente para o bom funcionamento do Detran-MA”, diz o magistrado. Desde o início de 2015, com a mudança de administração, o Detran já convocou 159 concursados que aguardavam a nomeação pelo Governo do Estado para atuar no serviço público.

Observando o cumprimento do acordo do Poder Executivo Estadual com o MPT, o desembargador reiterou que “a contratação emergencial da BR Construções, Comércio e Serviços Ltda pelo Detran-MA não se deu de forma deliberada, com a mera intenção de burlar o princípio do concurso público, eis que se trata de uma das medidas permitidas inclusive por um órgão fiscalizatório das relações de trabalho, até a resolução efetiva desse problema que acomete o Detran-MA”.