A crise de abastecimento de água em Caxias deverá durar um pouco mais. O motivo é a falta de verba para o financiamento necessária da obra. Explicando melhor: falta verba para refazer uma obra que custou R$ 14 milhões, mas que com problema de planejamento e execução, não teve o resultado esperando o que anda deixando milhares de caxienses sem água.
A obra inicial da Saae foi programada para resolver o problema de abastecimento de água no município. O prefeito de Caxias, Léo Coutinho, pediu e a Câmara aprovou que a administração contraísse R$ 14 milhões para que os canos e tubulações do sistema de água fossem todos trocados e depois as ruas fossem assaltadas.
Até aí tudo bem. A obra ocorreu. O problema é que em menos de um ano foi possível perceber que o que foi prometido pelo prefeito não foi o executado de fato na obra. Os canos que deveriam ligar as casas ao sistema de abastecimento nunca foram colocados. Resultado: estouros de canos principais e torneiras faziam nas residências dos caxienses.
O problema se agravou ainda mais quando o presidente da autarquia, Carlos Alberto Silva, anunciou para o prefeito que a obra precisa ser refeita. Ou seja, ruas quebradas novamente, canos trocados e asfalto de novo. Precisam de R$ 14 milhões de novo também. Esse anúncio de Silva quase fez com que ele pedisse exoneração devido a bronca que levou de Leo Coutinho.
Pois bem. Essa verba não está disponível para o município. Léo Coutinho chegou a pedir para o governador, mas enfrentou uma certa resistência devido ao desgaste de ter sido aplicado uma verba alta sem resultado correto.
O que Coutinho e seus aliados estão tentando agora, é elaborar um projeto convincente para um convênio com o estado e assim organizar a confusão da primeira obra. O tio, Humberto Coutinho, presidente da Assembleia, é o principal intermediador do prefeito de Caxias com o governador Flávio Dino.
Enquanto não saem os acordos, a população de Caxias vai sofrendo com o desabastecimento de água.