Maranhão é o terceiro do Nordeste em trabalhadores escravos, diz MTE

Em 2014, 73 trabalhadores vivam em regime análogo ao de escravidão; eles foram resgatados após fiscalização do MTE
Em 2014, 73 trabalhadores vivam em regime análogo ao de escravidão; eles foram resgatados após fiscalização do MTE

Nos últimos anos o Maranhão ficou sempre entre os cinco estados do Brasil com maior número de trabalhadores em regime análogo ao de escravidão. No ranking de 2014, o estado ficou na 11ª posição em todo o país. Foram encontrados 73 trabalhadores em áreas rurais do interior que estavam em condições semelhantes a de escravos.

Já no ranking por região, O Maranhão é o terceiro com o maior número de trabalhadores resgatados ficando atrás somente de Piauí e da Bahia que tiveram 117 e 74 escravos encontrados, respectivamente.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou 248 ações fiscais e resgatou um total de 1.590 trabalhadores da situação análoga a de escravo, em 2014, em todo país. Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Órgãos públicos e da sociedade civil realizam atos e eventos durante esta semana.

As atividades buscam chamar atenção e mobilizar a sociedade por avanços na erradicação do trabalho escravo contemporâneo.

Segundo o órgão, os dados materializam a efetivação de parcerias inéditas no trato da questão, podendo ser referenciadas ações fiscais realizadas com o Ministério da Defesa, Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Para o chefe da Detrae, Alexandre Lyra, “os dados ainda que em fase de consolidação, indicam atuação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel de Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo (GEFM), decorrente dessas parcerias, em municípios e em atividades econômicas antes não abordados com rotina pela Inspeção do Trabalho”.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que o governo não pretende se intimidar com a ação dos que promovem o trabalho análogo ao da escravidão e vai continuar atuando, cada vez mais, para coibir essa prática. “Estamos sendo mais eficientes no combate a esta prática. Sem que o combate ocorresse não teríamos esses números para oferecer”, comentou.

Dados – Esses números são decorrentes das ações de fiscalização das equipes do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), diretamente vinculadas à Detrae e também da atuação dos auditores fiscais do Trabalho lotados nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE) em todo país.

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