OPERAÇÃO MARACANAZO: DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL É PRESO TENTANDO EXTORQUIR R$ 300 MIL DE UM POLÍTICO

policia federalA operação Maracanazo, deflagrada nesta quinta-feira(19) , pelo MPF e PF prendeu um delegado federal em conluio com um advogado e um empresário investigados, que tentavam extorquir R$ 300 Mil de um politico para livrar-lo de uma  investigação federal.

Além disso, há investigação sobre advocacia administrativa por parte do delegado, visando o favorecimento do empresário em licitações em Roraima. O político relatou ao Ministério Público Federal a prática criminosa dos investigados, havendo investigação sobre os fatos e levantados fortes indícios das práticas criminosas

 Durante a operação estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva de um delegado de Polícia Federal, um advogado e um empresário, envolvidos em associação criminosa que operava nos municípios de Boa Vista e Alto Alegre.

 Os mandados, que foram expedidos pela Justiça Federal em Roraima, têm o objetivo de colher provas para formação da culpa dos alvos e evitar que a liberdade dos integrantes da associação ofenda a ordem pública ou ponha em risco vítimas e testemunhas.

Agora vamos a uma análise do Blog.

 O envolvimento de Delegados em casos de corrupção e desvios de conduta gera questionamentos importantes, inclusive no Maranhão. O Brasil é o único pais do mundo onde há concurso para chefe de polícia, onde meninos recém saídos dos bancos de universidades, são alçados a monopolizadores de poderes de investigação, inclusive chefiando policiais experientes sem conhecimento aprofundado do mister.

No Maranhão, recentemente, teve ampla cobertura da imprensa os casos do Delegado Federal Pedro Meireles, com envolvimento com a quadrilha de agiotagem e extorsão de prefeitos, também acusada de tramar a morte do blogueiro Décio Sá, além do caso da Delegada da Mulher de Acailandia-MA, Clenir Reis, presa sob a acusação de extorsão no valor de R$ 5 mil para que ela não forjasse provas contra cidadão em uma denúncia produzida por um dos parceiros do esquema criminoso.

Os países do mundo inteiro utilizam a sistemática de escolher o chefe de polícia entre os policiais com maior qualificação e experiência, onde não existe concurso pra chefe de polícia, o que resguarda a sociedade de “pára-quedistas” inexperientes e valoriza a vivência e o serviço prestado à sociedade.

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